quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Pra descontar

Ana maria vai tomar no cú, eu tô ouvindo Yann Tiersen e chorando aqui que nem uma gay que perdeu o unicórnio de estimação. E já que esse blog virou uma piada interna eu vou dar ADEUZINHO 2009 sem medo de revelar as merdas. Tudo porque um dia a gente resolveu colocar mini-laranjas (Meu que bosta é essa?) em um liquidificador e fazer um blog de bosta colorida.

QUEM PROVOU DESSE SUCO DIGA : TAVA FALTANDO AÇÚCAR ABSSS Aí a Toia chegou na galera e eu fui ficando íntima tão íntima UI GOSHTOOSO. E eu continuava amando vocês cada vez mais porque amiga que é amiga AMIGA QUE É AMIGA SEGURA O CABELO DA AMIGA ENQUANTO ELA VOMITA TINTA.


- Credo como meu ombro é gordinho.

E EU FICO COM VONTADE DE MANDAR A ANA MARIA TOMAR NO CÚ PORQUE se eu amo a Imi e a Toia do jeito que eu amo é porque a Ana Maria é o elo do amor.

- Acima vemos o Elo do Amor.

AÍ SÃO TANTOS MOMENTOS PRA LEMBRAR, Tipo cantar as músicas da Anastasia enquanto todo mundo estiver dormindo porque É LEGAL. Aí a gente se lembra de dançar Hannah Montana enquanto a Imi não está e de dançar naqueles tapetes legais enquanto a toia não está. E FAZER SEI LÁ O QUE QUANDO EU NÃO ESTOU porque ninguém me fala nada NOSSA FALAM COISAS DE MIM CERTEZA.

AÍ TODO MUNDO COMEÇA A SEDUZIR, chove TIE-DYE, ouve xuxa de ponta cabeça, digo, de revestrés, a gente tira foto igual high school musical e minha calcinha aparece e a VANESSA POE A FOTO NO ORKUT PRA TODO MUNDO VER mas nem tem problema porque sou do mundo como provei no grande SHPETÁCULO do ano.

- Charme, swingue e simpatia.

EU AINDA LEMBROAM de Curitiba, beba sangue bom, ser carregada no colo por um cara RANDOM (quer putaria? Faça teatro) e tirar foto com jesus. Jesus na balada.



Legenda : Jesus

PORRA TEM TANTA COISA PRA ESCREVER NESSA BOSTA.
Que nem quando a gente começou uma putaria com glacê, e só faltava a luz negra pra todo mundo virar adulto profissional. Aí a Ana Maria faz cara de brava e o Giuseppe diz que se sentiu seduzido pelo seu olhar Glacê, e que ela era muito cult e comia cupcake e escrevia com ponto final.
<- Ponto final


Mas a gente também fez muito bem pra outras pessoas.

O melhor da foto acima é a reação das pessoas no espelho, não é a cara do Cauby.


Aí a gente foi pro Calil Haddad uma noite (ó, teatro que aparece na Rosy Ortega) e sofremos com um humorista muito engraçadinho ai adoro stand-up comedy mas daí ele chamou o cauby e nem o cauby deixou o show legal AÍ A GENTE GANHOU PRÊMIO PRA CARAAAAAAAAAAALHO PRA CARAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAALHO Porque nós tinhamos 2 concorrentes.


WHATEV

Eu não sei mais o que escolher pra colocar aqui então vou colocar algo aleatório.



Random, indeed.

E outra coisa aleatória, eu amo vocês fadinhas. Fadinhas ou não, porque eu queria mandar um abraço cheio de energia pra Fabrizia porque eu acho que nunca disse o quão linda meiga e especial ela é. E eu quero agradecer a Ana Maria por ser de novo o Elo de Amor e aí começa a tocar L'autre Valse D'amelie que tá naquele vídeo fail que eu fiz quando a gente disse ô revuá e eu começo a espernear comendo meu lanche.




É claro que a despedida foi triste olha que coisa triste que dó



Mas eu sei que todo mundo ainda se ama e ama ama ama tanto que chega a doer, e eu tô dolorida porque eu sem querer dormi no sofá ontem a noite.

Eu acho que não consigo colocar em um post só tudo que me aconteceu de bom nesse ano então vou fazer uns 5 BRINKS VOCÊS FICARAM APREENSIVOS QUE EU SEI então eu já vou começar as baboseiras do tipo vocês são o glitter da minha parada gay, o neon da minha boate, a índia azul do meu avatar.

Ana Maria,
Amanda,
Vitória.
Obrigada por serem responsáveis por vários momentos lindos do meu 2009.


HEY, 2010 vai ser cheio de coisas nonsense também.
Rose, Sélavy.


Giovana.

You make me merry, make me very, very happy.

Alou voses
Em primeiro lugar, eu queria dizer que estou ciente de que as unicas pessoas que lêem samerda são as minhas fadinhas. Ou não. Ou não porque talvez nem vocês leiam.
Em segundo lugar, eu gostaria de avisar que o frio não acabou, gente. O negocio aperta de verdade em janeiro e fevereiro. Assim, peço pra que lembrem dos agasalhos inuteis que vocês têm e que nunca vão ser apropriados pro clima maringayense, e cogitem a possibilidade de enviar pra 17, rue Charles VII, 94130, Nogent-sur-Marne.
Ahn, agora é o seguinte: 2009 foi um bom ano. Foi um bom ano porque podia ter sido, mas não foi um ano de merda. Não foi um ano de merda porque eu mais do que nunca pude me apoiar em vocês. Ninguém lê mesmo essa porra, então eu vou direcionar e ser babona ok. Não foi um ano de merda porque eu aprendi a preparar NESCAUSSEREALCOMLEITECOMNESCAU, bolo de caneca, bolo taidai, cupcake, cheesecake, torta de mirtilo. Não foi um ano de merda porque começou com uma das melhores semanas de todos os meus anos, o que me permitiu ter dias E NOITES TAMB2M EIHEIHEIHEIEIEHEIHEIHEtão bons quanto uma das melhores semanas de todos os meus anos. Não foi um ano de merda porque eu não tive que participar de um bailão pra poder rir durante horas de problemas com a Sky no meio de um temporal, porque eu assisti o Le Cirque NO CAMAROTE/lugar reservado para retardados mentais. 2009 foi um bom ano porque me disseram em 2009 que eu sou uma menina de ouro e que é pra eu beber sangue bom. Também me disseram que eu sou dissimulada, e eu até achei engraçado, porque me disseram também que eu sou cinica como Diogenes. 2009 foi um bom ano porque eu espanquei gente. Espanquei mesmo, tão bom. 2009 foi um ano engraçadinho porque eu fiz um dramaturgo morto querer morrer mais e ainda assim ganhei um pedaço de arvore fedendo lustra-moveis por isso. Em 2009 eu fiz de um curta-metragem um clipe musical, colocando, no minimo, mais de 10 musicas em 13 minutos de filme e ainda assim ganhei um trofeuzinho por isso. Em 2009, eu confesso: eu escrevi um roteiro pra um curta-metragem baseado em um livro sem ter terminado de ler o dito e ainda assim ganhei um prêmio por isso.
Esse foi um bom ano porque eu tive pra quem ligar dizendo que minha mãe desapareceu, porque eu tive pra quem pedir ajuda, porque eu tive colo pra chorar. E eu chorei.
Foi um bom ano principalmente porque eu pude rir. Em 2009, definitivamente, eu ri como nunca. Eu pensei que risse de coisas retardadas e sem sentido porque sou perturbada. Agora eu consigo ver que na verdade eu ria de coisas retardadas e sem sentido porque eu estava feliz, e so. Porque assistir Festa Virtual com qualquer um não tem a menor graça, mesmo, admito. Claro que de algumas coisas eu riria mesmo sem ninguém. Sim. Sim, não. Não, não, sim. Yes, sim, sim. No, no, sim, yes, no. Então eu posso dizer que em 2009 eu fui feliz, pronto.
Foi um ano angustiante, fato. Foi realmente angustiante e confuso. E quando as coisas se resolveram eu ganhei o melhor cha de desaniversario que eu poderia ganhar. E eu vou lembrar pra sempre das pessoas tendo que ir embora porque a mãe ja estava esperando la embaixo, e do Marcio precisando de ajuda no centro de convivência do Marista, e principalmente do que eu senti quando abriram a porta e ao invés do Marcio precisando de ajuda, eu vi uma das cenas mais lindas ever.
E talvez melhor que ter certeza de ter um colo, seja saber que se é o colo de alguém, e que se pôde acrescentar no 2009 das pessoas, e que foi pra quem vieram falar ESTOOOOL APAIXONAADDA, ou pra quem vieram pedir ajuda. O que fez 2009 bom foi poder ler que aprenderam comigo, porque eu também aprendi com vocês.
Agora 2009 acabou e eu acho triste. Porque eu sei que não tem como 2010 ser igual.
É.
Mas mesmo não podendo rir de desenhos porquinhos no paint com meninos pixel, nem de caras que se utilizam do artificio “abrir mariscos com os dentes e comê-los vivos” pra provar sua masculinidade pra adolescentes na praia, nem de palhaços com capacetes gigantes, nem de rappers que comem broa e rugem, nem podendo fazer grinaldas de margaridas na aula do Junior, nem podendo fazer sobremesas supercaloricas com sorvete, leite condensado, chocolate, creme de leite e castanhas, ou decorar cupcakes com pasta americana, fazer maquiagens artisticas, rir de metrossexuais que parecem digimons, ou de dicas de moda dos gatinhos do Cine, eu vou me esforçar pra tentar pensar em ter um bom ano, mesmo sabendo que vai ser dificil.
Eu amo vocês. Amo de verdade, e vocês vão me fazer chorar de saudade em 2010. Mas eu espero que vocês também me façam rir, porque, Giovana, ontem eu te liguei quase chorando, mas causei estranhamento na population nogentaise rindo loucamente dentro de uma cabine telefônica. E eu espero receber muitas cartinhas gays cheias de historinhas de cavalinhos que lutam pelo dominio do bando, Eloisa, e também vou mandar muitos presentes de aniversario esse ano, gente, mas meus atrasos de nove meses vão ser justificados pela demora do correio (Imi, eu juro que antes do seu proximo aniversario você vai receber o presente do seu ultimo aniversario). Eu realmente amo vocês, merda. Então feliz ano-novo. Façam listinhas de promessas e incluam não esquecer que eu nem morri. Não morri, mesmo, galera, acho que pro ano-novo a profecia é outra, porque eu to bem viva. E cumpram a promessinha. Porque em 2011 eu volto pra gente comer bolo taidai, pra gente fazer cabaninha na sala, pra gente estudar fisica na plataforma na arvore, pra gente tocar Merry Happy no piano, pra gente jogar Street Fighter no PS1, pra gente fazer muita festa virtual, ouvir muito Cine, muito Tonhão e Lulu, desgraçar muitos dramaturgos, pra gente foder com aquela dignidade que a gente diz ser possivel foder, mas que a gente sabe que nem existe mais de tanto dançar pelada na chuva.*
Então eu vou continuar meu tratamento aqui na França, Amanda e Eloisa, porque realmente me faz muito bem. Apesar de nem fazer muito sentido, porque vocês não vão estar aqui pra direcionar o procedimento, mas tudo bem.
Vocês fizeram meu ano taidai, gradssida.
Vocês me fizeram taidai, e eu sei que esse é um bom motivo pra ser fortinha e não ter um 2010 pâle.
Eu acho que é isso. Hoje vamos todas madrugar. Porque estamos de férias, agora. E também porque hoje tem fogos de artificio. E champagne. Um beijinho para si.
*se, porventura, alguém que não Giovana Lago, Vitoria Cruz, Amanda Podanoscki, Amanda Féchio, Eloisa de Lacerda, Fabrizia Bührer, estiver lendo isso e não souber que eu nem dancei pelada na chuva, fikdik: eu nunca dancei pelada na chuva.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Quem não tiver um feliz natal é feio

adios, com neve ou sem neve amo vocês

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Em Paris,

Se você so sai do hotel pra resolver problemas do tipo alugar um apartamento e pra conseguir isso precisar ter uma conta no banco, e pra conseguir isso você precise ter um apartamento, quando volta pro seu cantinho tudo o que você quer é deitar, comer um sanduiche barato comprado no mercado e assistir à TV. Ai depois de assistir a inumeros inacreditaveis talentos franceses, como um cover do Elvis Presley anao, a gente se depara com isso e faz questao de que mais gente sofra com você...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

TEMQ VE ISSAE

Algumas pessoas têm talento inegável.



E, como de costume, as férias não vão fazer o número de postagens aumentar.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

je suis déjà à Paris, et

aparentemente nao tem til aqui.(acho que também nao existe acento agudo no teclado, porque eu nem achei e existem e's e c's e a's ja acentuados de acordo com as palavras que existem: nao consigo pensar em nenuma palavra com a com acento agudo...)
Apesar disso, eu tenho uma boa noticia pras 156516153133515134 de mocinhas que encomendaram bofes: podem me mandar as especificaçoes: bofes franceses NAO SAO criaturas lendarias. Queridas, eles existem.
Eu tenho direito a vinte minutos diarios de uso da internet e so me restam 3...
Entao é isso.
Nem morri.
à bientôt
bises
ana maria.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

I'm leaving for Paris.

I'm going to a town that has already been burned down, I'm going to a place that is already been disgraced.

So much present inside my present, inside my present so...so much past inside my present inside my past inside my present, so, so.

Tout doux, tout doux, tout doucement. Toujours, tout doux, tout doucement comme ça en flânant gentiment en souriant gentiment en flânant gentiment, tout doucement.

I had a routine I wonder what I’ll do today I’ve got a feeling I’ll be doing the same things all over again again. So here, here I came to present myself a newer hell. Face, body, and mouth place the mirror to me in every episode, well.



Eu espero que vocês SAIBAM o quanto vão me fazer falta, porque significaria que vocês vão sentir o mesmo.
E eu vim embora feliz porque agora eu tenho certeza de que eu não vou perder nenhum de vocês.
Quanto mais coisas vão acontecendo, a gente vê que os clichés exprimem mesmo aquilo que a gente sente.
Quem deve, sabe que não foi só a pessoa me fez companhia no intervalo, no passeio de caiaque, no Platão em Concerto, nas voltas sem rumo por Maringay, no camarim, na coxia, na aula do Júnior, na plataforma na árvore. Quem deve, sabe que compõe as minhas lembranças mais coisalinda dos fatos mais retardados, de tirar tomate do lanche, de pintar o muro, de pintar as roupas, de pintar o rosto, de bater a cara, de bater na cara, de carregar no colo, de chorar no colo, de fazer terapia alternativa, de dançar estranho, de rir por causa de um problema na TV, de rir do Bill Digimon, de estirar as pernas, de ver insetos com rabo, de fazer alimentos que, independente de qualquer tipo de tentativa pra evitá-lo, parecem cocozinho, ou, no mínimo, outro alimento, de ver filmes em fast play, de sentar do lado e esperar que algum assunto surja.
Quando vocês menos esperarem, estarão arrumando minha festa de boas-vindas, que prometeram.
Por enquanto, eu vou ser a sua fadinha correspondente do Confábulas na França. Um beijinho. A bientôt,
Ana Maria
(em off: eu amo tanto vocês.)

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

ai que amorzinho

ai tia toca marcha turca vai

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Jogo dos infinitos erros


Encontre os infinitos erros.





sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Saramago vero


à galera descolada, por favor não perca seu tempo, vá fazer alguma coisa de útil, você não é a pessoa mais importante do mundo ao ponto das pessoas quererem saber se você vai dormir, assistir novela, se está com calor, se está respirando. nananinanão. para com isso migs
don't let your friends know

domingo, 18 de outubro de 2009

Andrew Bird & Yo-Yo Ma

Overdose de Yo-Yo Ma. Dessa vez com o mocinho Andrew Bird.



sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Libertango, Astor Piazzolla,

interpretado pelo violoncelista Yo-Yo Ma

terça-feira, 13 de outubro de 2009

La Lettre by Michel Gondry


Curta metragem de 1998, primeiro do diretor francês a ser internacionalmente lançado, conta a história de Stéphane (seria um alter-ego do Gondry que volta crescido em La Science des Rêves?), um garotinho que discute com o irmão mais velho sobre a virada do milênio, e é claro, sobre garotas.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Sobre losers, gordas e blasés.

Defini o ensino médio com o título acima. Eu não fico deprimida por ser zoada em álbum do orkut, pelo contrário, fico bem feliz. Mentira, claro que não fico, esse tipo de coisa me dá sim nove horas mas não pelo fato da zoação cair em cima de mim e de uma das pessoas que eu mais amo na vida, porque eu aprendi com Margo Channing, meu amor. "Apertem os cintos, a noite vai ser turbulenta". E esse way of life, vai ser o meu way of life até o fim. Galera gostando ou não da minha cara de bunda.

O que de fato deixa até meu lado Margo Channing eriçado, é o seguinte: Porque galera precisa disso? Se auto-afirmar chamando outra pessoa de Gorda? Eu jurava mesmo que isso não existia. Eu achava que isso era sei lá, invenção de pastelão americano.

E eu me sinto sim um lixo por isso.

Parabéns, cheerleaders.

Vocês conseguiram.






-N

Cantando no Toró e Grande Hotel



Chico Buarque improvisando muito. Ai, coisa linda.
(Porque não deve mais conseguir alcançar algumas notinhas. Ai, coisa mais linda.)

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

talking politics

Deixa que o tio Requião ensina: TORTA DE MAMONA




Uma torta de boa qualidade é a obtida pelo processo de extração dupla, isto é, submete-se a mamona à prensa e posteriormente a tratamento por solventes. A torta assim obtida tem baixo teor de óleo residual (1,5%).

Torta de mamona
Farinha de osso
É preparado com partes iguais
- 1 de torta e 1 de Farinha osso
Se quiser poupar-se do trabalho do processamento da mamona, pode adquirir a massa pronta em qualquer supermercado, tendo várias opções de marcas!
Para a cobertura:

Calda de esterco de vaca
Necessariamente um estêrco bem curtido. Deixar uma semana fermentando em
uma lata ou tambor com água, sendo de 1/3 até metade do recepiente com estêrco

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Às vésperas

Tia Mary: uiuiui, dia 9 tá chegando e a Neni vai fazer aniversário!


:(

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Meilleures ennemis

É engraçado como as pessoas sempre procuram aquilo que sentem em textos e como se confortam quando encontram alguma música que fale sobre o que pensam. Talvez o que todos procuremos seja ouvir aquilo que queremos: todo mundo gosta de ouvir aquilo que quer. Portanto, pode ser um poema que fale sobre como ser mal-amado é virtuoso, uma teoria que diga que a culpa não é sua, ou uma música que faça você ouvir que tudo está errado, e que é isso o que você quer que te digam naquela hora, pra você chorar, mesmo. Tão comum quanto, é se identificar com uma música, ou querer tornar uma frase célebre sua motivação...
Depois é de se esperar que se faça alguma coisa, ou que pelo menos se pense a respeito, no caso de tomar uma atitude ser inviável.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

É preciso força

Primeiro este:


Agora...


HAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHHAHA

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

sábado, 26 de setembro de 2009

Dia da Criação

Eu ia justificar o fato de estar postando um poema que a maior parte das pessoas já deve ter lido ou ouvido. Mas não vou mais.

I

Hoje é sábado, amanhã é domingo
A vida vem em ondas, como o mar
Os bondes andam em cima dos trilhos
E Nosso Senhor Jesus Cristo morreu na Cruz para nos salvar.

Hoje é sábado, amanhã é domingo
Não há nada como o tempo para passar
Foi muita bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo
Mas por via das dúvidas livrai-nos meu Deus de todo mal.

Hoje é sábado, amanhã é domingo
Amanhã não gosta de ver ninguém bem
Hoje é que é o dia do presente
O dia é sábado.

Impossível fugir a essa dura realidade
Neste momento todos os bares estão repletos de homens vazios
Todos os namorados estão de mãos entrelaçadas
Todos os maridos estão funcionando regularmente
Todas as mulheres estão atentas
Porque hoje é sábado.

II

Neste momento há um casamento
Porque hoje é sábado.
Há um divórcio e um violamento
Porque hoje é sábado.
Há um homem rico que se mata
Porque hoje é sábado.
Há um incesto e uma regata
Porque hoje é sábado.
Há um espetáculo de gala
Porque hoje é sábado.
Há uma mulher que apanha e cala
Porque hoje é sábado.
Há um renovar-se de esperanças
Porque hoje é sábado.
Há uma profunda discordância
Porque hoje é sábado.
Há um sedutor que tomba morto
Porque hoje é sábado.
Há um grande espírito de porco
Porque hoje é sábado.
Há uma mulher que vira homem
Porque hoje é sábado.
Há criancinhas que não comem
Porque hoje é sábado.
Há um piquenique de políticos
Porque hoje é sábado.
Há um grande acréscimo de sífilis
Porque hoje é sábado.
Há um ariano e uma mulata
Porque hoje é sábado.
Há um tensão inusitada
Porque hoje é sábado.
Há adolescências seminuas
Porque hoje é sábado.
Há um vampiro pelas ruas
Porque hoje é sábado.
Há um grande aumento no consumo
Porque hoje é sábado.
Há um noivo louco de ciúmes
Porque hoje é sábado.
Há um garden-party na cadeia
Porque hoje é sábado.
Há uma impassível lua cheia
Porque hoje é sábado.
Há damas de todas as classes
Porque hoje é sábado.
Umas difíceis, outras fáceis
Porque hoje é sábado.
Há um beber e um dar sem conta
Porque hoje é sábado.
Há uma infeliz que vai de tonta
Porque hoje é sábado.
Há um padre passeando à paisana
Porque hoje é sábado.
Há um frenesi de dar banana
Porque hoje é sábado.
Há a sensação angustiante
Porque hoje é sábado.
De uma mulher dentro de um homem
Porque hoje é sábado.
Há a comemoração fantástica
Porque hoje é sábado.
Da primeira cirurgia plástica
Porque hoje é sábado.
E dando os trâmites por findos
Porque hoje é sábado.
Há a perspectiva do domingo
Porque hoje é sábado.

III

Por todas essas razões deverias ter sido riscado do Livro das Origens, ó Sexto Dia da Criação.
De fato, depois da Ouverture do Fiat e da divisão de luzes e trevas
E depois, da separação das águas, e depois, da fecundação da terra
E depois, da gênese dos peixes e das aves e dos animais da terra
Melhor fora que o Senhor das Esferas tivesse descansado.
Na verdade, o homem não era necessário
Nem tu, mulher, ser vegetal dona do abismo, que queres como as plantas, imovelmente e nunca saciada
Tu que carregas no meio de ti o vórtice supremo da paixão.
Mal procedeu o Senhor em não descansar durante os dois últimos dias
Trinta séculos lutou a humanidade pela semana inglesa
Descansasse o Senhor e simplesmente não existiríamos
Seríamos talvez pólos infinitamente pequenos de partículas cósmicas em queda invisível na terra.
Não viveríamos da degola dos animais e da asfixia dos peixes
Não seríamos paridos em dor nem suaríamos o pão nosso de cada dia
Não sofreríamos males de amor nem desejaríamos a mulher do próximo
Não teríamos escola, serviço militar, casamento civil, imposto sobre a renda e missa de sétimo dia,
Seria a indizível beleza e harmonia do plano verde das terras e das águas em núpcias
A paz e o poder maior das plantas e dos astros em colóquio
A pureza maior do instinto dos peixes, das aves e dos animais em cópula.
Ao revés, precisamos ser lógicos, freqüentemente dogmáticos
Precisamos encarar o problema das colocações morais e estéticas
Ser sociais, cultivar hábitos, rir sem vontade e até praticar amor sem vontade
Tudo isso porque o Senhor cismou em não descansar no Sexto Dia e sim no Sétimo
E para não ficar com as vastas mãos abanando
Resolveu fazer o homem à sua imagem e semelhança
Possivelmente, isto é, muito provavelmente
Porque era sábado.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Le Sacre du Printemps, ou A Sagração da Primavera

"A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la." Cecília Meireles.
A Sagração da Primavera é um balé de Stravinsky que narra a história de um ritual pagão que ocorre no início da Primavera, focando a jovem que será sacrificada em virtude da boa colheita de sua tribo.
Considerado um marco do modernismo, repercutiu numa considerável rejeição por parte do público, quando estreou em Paris.

domingo, 20 de setembro de 2009

Yo no he tomado



Pero me voy a tomar un traguito ahora...

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Dos mistérios da vida


Será que alguém realmente sorri ao ver aquele smile com a frase "SORRIA JESUS TE AMA"?
Se você é responsável por alguma coisa, você é quem vai ter que cuidar dessa coisa horrorosa, E NÃO É NEM SEU PAI, NEM A GRIPE SUÍNA, NEM A FALTA DE CABELO E NEM A GALERA DO CHAPÉU QUE VAI MUDAR ISSO.

sábado, 12 de setembro de 2009

TEM Q VE ISSAE


Plein temps, tempo integral, todo tempo, [pl/ɛ/] [tã], plan tãm, plein temps, todo tempo, plantão.
Plantão.

domingo, 6 de setembro de 2009

Loreena McKennitt, The Mask and the Mirror, The dark night of the soul




Eu achei há uns anos o CD The Mask and the Mirror aqui em casa, não sei como, nem de onde ele saiu. Aí ouvia pra dormir todas as noites. Então levei pra usar numa sonoplastia, de última hora, no Calil Haddad, e ficou perdido. Um tempo depois o Márcio veio me devolver, perguntando se aquele CD era meu. Só voltei a ouvir esses dias. Eu gosto.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Domingo foi dia de ir ao circo.
Um amigo tinha me perguntado: "o que tem no circo?" e eu respondi: "ora, no circo tem palhaço, malabarista, mágico, trapezista, picoca, maçã-do-amor, GLOBO DA MORTE UHA!!!"
No circo também tinha um moço muito versátil, que participou de quase todos os números, pedalando na corda-bamba, que na verdade era uma corda de aço. Em certo ponto do número, um rapaz ia andando vendado pela corda, e, quase chegando ao outro lado, forjava um desequilíbrio, uma quase queda e o moço versátil forjava ameaçar segurá-lo.
Aí eu comecei a pensar: "por que ele fez isso? Qual a vantagem em fingir que não vai conseguir executar o número? Não seria mais admirável que ele executasse com maestria aquilo que ele vem treinando há anos? Enfim, qual o motivo de fingir que vai cair?"
Fiquei divagando e pensei em teorias desde que a intenção fosse que o público se sentisse "honrado" e "especial" em presenciar uma falha, um tropeço do cara, de um, teoricamente, profissional, até que talvez ele tenha mesmo se desequilibrado -NOT
Enfim, a teoria mais aceitável é que o número não era bom o suficiente pra superar a expectativa das pessoas que ali estavam de ver alguma desgraça, ou seja: ver o cara se acabando no chão feito um pacote bêbado era melhor do que vê-lo fazendo direitinho o número... Como fazer o cara cair no chão mesmo é meio inviável, então eles só deram um prazerzinho de expectativa na galera.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Slides Pré-modernismo



Aula Hérika de literatura. Download aqui

terça-feira, 18 de agosto de 2009

esses gatinhos nao perdem a pose

se você não tiver um cavalo, pu favo não invente.

coolboy

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Da série "Porque o prazer de mostrar pras pessoas um texto bom e que seja inédito pra elas é quase o mesmo de escrever um bom texto"

O QUE DÁ E TOMA AO HOMEM A ASTRONOMIA MODERNA?

Toda a conquista nova de natureza técnica ou espiritual dá e rouba ao mesmo tempo. Quando Adão fruiu pela primeira vez a árvore do conhecimento, seus olhos se abriram e ele viu que estava nu. Esta história, que é uma das mais belas da literatura, não perdeu sua verdade e não a perderá jamais. Ela também vale para a astronomia. O homem abriu os olhos e viu onde está: em meio de um universo imenso e ilimitado; e ele reconheceu a sua posição nesse universo. Mas o preço desse reconhecimento é grande. Também para ele o paraíso está perdido, arrancado debaixo de seus pés e como num pesadelo se vê no meio do espaço infinito sobre uma bolinha rodopiante – um pequeno inseto sobre um coco que flutua no Pacífico. Ele tem desejo de gritar, mas de que lhe serviria o grito? Nenhuma exclamação seria ouvida entre um astro e outro. E se fosse? O grãozinho de pó em que ele se encontra é tão diminuto que o universo não sofreria o mínimo abalo se esse pontinho que é ali arrastado por um sol desaparecesse repentinamente. É como o viajante de automóvel que corre de uma estrada à outra, sem tomar conhecimento da formiga que a roda do seu carro esmaga na estrada.

A Terra e os filhos da Terra nada são, mas tu, ó Sol? Sol grande, belo e radioso, pai zeloso dos planetas, astro diurno do nosso mundo, de tal maneira resplandecente que o olho humano, a 150 milhões de quilômetros de distância, nem sequer suporta olhar-te um minuto sem cegar – tu? Ah, ele não é nada mais, diz-nos o astrônomo, do que uma faísca que brilha no oceano universal como um pontinho na fosforescência do mar. Que diferença faz para nós, quando o nosso navio viaja durante duas noites através da fosforescência do mar, se há embaixo um infusório mais ou um infusório menos?

Nós não acreditamos, mas ele nos mostra uma daquelas fotografias sobre as quais os sóis da Via - Láctea estão espalhados como farinha. “Procura teu Sol!” e ficamos boquiabertos, tentamos articular algo acerca da grandeza do universo. “Grandeza do universo”? Nesta fotografia podem-se ver 20.000 sóis; 200.000 vezes um milhão estão reunidos na Via - Láctea. Faça os cálculos de quantas destas fotografias eu teria de lhe mostrar, a fim de que você pudesse ver todos os sóis da Via-Láctea. Quanta madeira não seria necessária para as estantes em que pudéssemos acomodar o “Atlas solar da Via-Láctea!”.

Enquanto nos mostramos tão ingênuos a ponto de começar a calcular, o astrônomo surge com uma chapa. Estamos vendo nela manchas desbotadas como num mata-borrão velho: são tantas que não podemos contar. “Cada mancha é uma Via-Láctea” ele nos declara rindo, como o gigante malicioso de um conto de fadas, o próprio Mefistófeles, e é isso o que ele é, o demônio da ciência moderna. “Quantas há?” Não o sabemos. 100 milhões só nos dois pólos do firmamento que podemos fotografar. A maioria está coberta pela nossa Via-Láctea. O mínimo pode ser 1.000 milhões. Haverá fim? Não o sabemos. Ele dá de ombros e nos deixa. Raramente nos sentimos tão perdidos como nesse momento. Como as crianças em tempo de tempestade, temos vontade de puxar a coberta sobre nossas cabeças e nos encolher dentro de nós mesmos, sem ver nem ouvir nada dessa nova imagem do mundo, que nos é apresentada com fotos, fórmulas e números e, que horror! – estão certas! Entendemos a mão para a fruta do conhecimento e vejam só – ela é amarga como fel. O sabor do arrependimento está na nossa língua. Sentimos saudades daqueles dias felizes da infância, quando num cabo de vassoura que nos servia de cavalinho de pau, galopávamos dentro da sala transformada em um reino e quando julgávamos que a árvore de Natal, toda guarnecida de nozes prateadas e anjos de algodão, era a imagem do próprio esplendor. Sentimo-nos sobre as ruínas dessa imagem do mundo como Jeremias sobre os escombros de Jerusalém. Não temos um lar! Sentimo-nos enregelados e como todos os seres que sofrem, adormecemos para nos proteger contra o sofrimento.

Acordamos: é manhã. Invadido pela luz da manhã, o mundo está diante de nós, o mundo da Terra, que é o mundo do homem. Por cima brilha o Sol, a cujo nascimento os arcanjos cantam seus hinos. É manhã. Que nos importa a noite? Que nos importa uma foto? Grande é o Sol pela manhã, e se não o é para o mundo, é para nós que vivemos debaixo dele na Terra. Como é bela a paisagem em torno de nós! Para além da curva do horizonte, as montanhas erguem ao longe os seus cumes brancos. Se subimos até eles, defrontamos grutas, cujas pedras cintilam à luz do Sol, como gelo azul e verde, como se fossem verdadeiros portais dos palácios subterrâneos dos gnomos das montanhas, que escondem os seus tesouros dos olhares humanos. Olhamos para cima. No azul do firmamento, que, segundo a ciência, nem existe, passam as nuvens, sempre renovadas. Os olhos não se cansam de ver esses burgos celestes, essas flores de fadas, essas ilhas em fuga, habitadas certamente pela felicidade. Diante de nós, vemos o vale. Nos seus prados verdes, pompeiam milhares de flores coloridas, cada qual uma estrela, belas como as estrelas do céu. As abelhas zumbem metendo suas cabecinhas nas corolas e as borboletas esvoaçam ligeiras como sonhos de luz. A mão não ousa tocá-las, pois é a beleza sagrada da vida que esvoaça perto de nós. Mais além, na orla escura da floresta, surge o veado por entre os troncos e se detém um instante com seu porte majestoso, concede um olhar ao mundo e mergulha no escuro. No fundo está o pântano, que regurgita de vida. Podemos retirar dele milhões de gotas, e em cada uma encontramos, como sóis nas chapas fotográficas, milhares de pontos – e cada um desses pontos vive, completo em si mesmo, vivendo o mundo como nós e sentindo-se o centro do universo. Que lhe importam as Vias-Lácteas? Ele é ele.

O universo é amplo, talvez infinito. Mas em toda parte ele é a mesma coisa. Pode-se viajar através das Vias-Lácteas, que as suas leis não são diferentes daquelas que regem nosso mundo terrestre. Não se desembarcará em nenhum planeta onde se encontrem pedras mais lindas do que a malacacheta e a ágata, ou onde a água seja mais finamente cristalizada do que nos diamantes das nossas neves invernais. Não haverá Sol que nos aqueça mais “maternalmente” do que aquele que brilha sobre o nosso planeta. Será a nossa Terra um “nada”? Nas profundezas de seus mares ondeiam as medusas invisíveis, cobertas de roupagens festivas como princesas convidadas para alguma festa. Peixes com escamas e barbatanas de todas as cores lutam como cavaleiros nos torneios e do esconderijo espreita o caranguejo em sua armadura como um salteador.

Árvores de corais, semeadas de estrelas-do-mar, erguem-se das profundidades espectrais. Nossa Terra não é um “nada”! A beleza do universo, a vida de tudo o que é animado, a alma de todas as coisas, acham-se concretizadas nela

Ao concluir, meu olhar vai um pouco além desta folha de papel. Ali está uma rosa em seu cálice. O movimento de suas pétalas é o torvelinho de todas as espirais do universo. A sua beleza pura exprime toda a beleza do cosmos. E diante de mim, na cadeira, está o meu cão que me olha, esperando que eu deixe a pena para ir passear com ele. Na profundidade de seus olhos, que eu não canso de contemplar e cujo mistério o homem não consegue decifrar, está o segredo de todo o universo.

Olhe calmamente para a abóbada celeste nesta noite. Mire as estrelas, a Via-Láctea e pense, sem se sentir diminuído, nos 1.000 milhões de vias-lácteas que se movimentam em distâncias inatingíveis. A Terra que você habita pode ser um nada no universo. Porém ela é também o universo no nada.

Fritz Kahn

Eu dedicaria a útima frase, a pedidos, pra outra pessoa se eu não me sentisse na obrigação e, mais do que isso, não sentisse grande gosto em dedicar pro meu vozinho lindo. Vozinho esse que, por menor que tenha sido o tempo que pôde passar comigo, me explicou nas inúmeras vezes em que eu perguntei, como as estrelas nascem, e que em 2001 me deu O Livro da Natureza, escrito por Fritz Kahn com a dedicatória mais lindinha que eu já recebi em toda a minha vida.

Bisous, Ana Maria.

domingo, 16 de agosto de 2009

Sobre música no cinema

Imi me disse hoje : Escreva sobre cinema, ou música!
Eu pensei
"Porque Não? Só porque vai ficar uma merda?"
Depois de pensar um pouco, começo aqui uma série de posts. Como não consegui decidir se falo sobre cinema ou sobre música, falo sobre os dois.
A primeira série desta trilogia, é sobre
música no cinema. Cenas que, sem uma música ou outra, estariam longe de ser o que são.

1ª Categoria: Da garganta do ator.

Anna Karina & Jean Paul Belmondo em Pierrot Le Fou.



Sim, a Anna Karina vai aparecer pelo menos mais duas vezes aqui. Mas a cena em questão é a minha favorita dentre as outras com a presença radiante dessa que é pra sempre, minha atriz favorita. A música é "Ma Ligne de Chance", e a cena, com a presença do sósia do Fabricio, Jean Paul Belmondo, parece ser incrivelmente inocente pra quem ainda não viu o final do filme. Sem contar que mostra em 3 minutos algo que toda mulher vai entender : Nós somos bem mais filosóficas.
"Moi, j'ai une tout petite ligne de chance!"

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Já que surgiu essa categoria, vou colocar o nariz onde não fui chamada e fazer um adendo digno:

Jeanne Moreau, em Jules et Jim, canta "Le tourbillon de la vie". O filme, de François Truffaut, retrata um triângulo amoroso de Catherine (Moreau), Jules e Jim (obviamente). A música condiz com os encontros e desencontros que acontecem no filme (e na vida).



(desculpa me intrometer na sua coluna, Gi!)


2ª Categoria: Não é da garganta do ator.

Llorando, Mulholland Dr.




"No hay banda". Você sabe que é ilusão. Mas você chora também.


domingo, 9 de agosto de 2009

afalnabeto

sábado, 1 de agosto de 2009

O Guardador de Rebanhos, Fernando Pessoa (Alberto Caeiro)



apesar da música brega de fundo, é um dos poemas que eu mais gosto, na voz do mocinho Paulo Autran.

25 cents


sexta-feira, 31 de julho de 2009

Cocka-doodly-doodly-dooooo-wa!!

não consigo descrever.


Mentirinha, isso é bizarro



- Every time I fell the wind like this, it reminds me of something very very important... it reminds me to breathe!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Arraial do Cruz

distribuição de traques e estalinhos:

-AI TIA O MEU ACABÔ
-João, eu não sou sua tia, sou sua prima
-TÁ, DA UM CRACK
-HEHEHEH, O QUE?
-CRACK
-mais que menino menino toma esse estalinho
-NÃO QUERO ESTALINHO
-pega logo
-AI CARAI PORRA

(...)
Zé:
-O João ta jogando bombinha em cima do carro
-FFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFF-

sábado, 25 de julho de 2009

Deixa que a tia Ana Maria (a do biquíni de bolinha) ensina: Cheesecake

Bem, as medidas são estranhas, mas a receita é boa. Tentamos fazer a receita da Ana Maria (a do papagaio falante) mas não deu tão certo...
Pra começar, é preciso executar os procedimentos de segurança já instruídos pela Imi, não esquecendo de conferir os ovos, pois por mais que nós insistamos no bordão "Confira sempre os ovos", algumas pessoas continuam não o fazendo.

Primeira parte:
  • "Base": -> INGREDIENTES:

- Bolacha doce

- Manteiga

  • "Base": -> COMOFAS:

Bata (BEM) a bolacha no liquidificador, depois derreta manteiga e misture até ganhar consistência tal que, quando apertada, a bolacha não esfarele mais. As quantidades dependem muito do tamanho da forma que for ser usada e da espessura que quem está fazendo quer. Se você conseguir fazer a base desandar, amigo, não continue!

Forre o fundo da forma que você vai usar, de preferência uma de fundo plano, com a base, sem necessidade de forrar ou untar as paredes (da forma :D).

  • Massa: -> INGREDIENTES (para oito pessoas)

- 750g de cream cheese ;

- 1/2 xícara¹ de açúcar;

- 1 - 1/2 colher² de farinha

- 1 - 1/2 colher³ de essência de baunilha

- 1/2 xícara¹ de creme de leite

- 2 ovos

  • Massa: -> COMOFAS
Bata os ingredientes em vermelho primeiro até que fiquem bem misturados. Coloque o creme-de-leite e continue batendo. Depois coloque os ovos, um de cada vez.
Despeje então a massa na forma em que está a base e coloque em forno pré-aquecido a 182,6°C.
Uma receita para oito pessoas deve levar aproximadamente 40 minutos pra ficar pronta, mas é bom ficar cuidando, espetando a massa quando ela começar a dourar. Quando estiver pronto, o palito vai sair limpo do cheesecake.
Pronto, tire o cheesecake do forno, deixe esfriando um tempo e coloque na geladeira. A cobertura pode ser geléia industrializada, ou se quiser alguma coisa menos enjoativa dá pra fazer geléia caseira, que é basicamente cozinhar numa panela x de açúcar pra x de fruta com um pouco de água até ficar gostoso Lõl.
É isso. Pra servir é bom usar uma forma com fundo removível, porque não dá pra desenformar o cheesecake...
Bisous, Ana Maria!
¹ xícara de chá
² colher de sopa
³ colher de chá

sexta-feira, 24 de julho de 2009

HALLEY HALLEY HALLEYLUIA



Por causa de minha halley viagem, eu me halley toda
UHU
HALLEY HALLEY COMPANHEIROS, dias atrás eu, sra. gigi, Ana, e o halleynígena Guizão estavamos passeando pelo mundo mágico do sebo e encontramos um lp ANIMAL " A ERA DOS HALLEY", que tinha como personagens o Big Halley, Halley, Halleyxandra, Halleyzinha, Halleygante, Halleyluiah, Halleygria, Halleyzótica, Halleyxpert e Halleyfante. Eu achei um vídeo no tubão, não é de boa qualidade maas ai vai um super trecho :)




comercial hihih


halleybeijos
:::::::**

segunda-feira, 20 de julho de 2009

And again, and again...

Fazer sempre a mesma merda, em situações diferentes, é um dos mais simples exemplos de que a vida é constituida de circulos viciosos.



Admito que escrever posts não é meu forte, nem o compromisso (o de escrever regularmente também). Então minhas sinceras desculpas a quem quer que leia isto e ainda espere qualquer coisa de mim.
O futuro sempre parece mais colorido e o passado sempre mais risonho, mas respirar fundo agora é a melhor coisa que podemos fazer. Agora dê pause em Celie Dion, que eu vou deixar essa cidade de desespero.

(Ao menos por 5 dias.)
Vídeo indicado pel'O Abominável Homem do Planalto Central

Joni Mitchell - All I Want

sábado, 11 de julho de 2009

11 de julho


Por mais que tudo esteja cinza e triste, ele iria gostar de me ver feliz, cantando.




Então porque ficar remoendo?
Comemoremos outra coisa.



HAPPY BIRDDAY, MR. BIRD.



É claro que ele não vai ler isso, mas ele tá no meu coração. 'Drew Bird, resuma tudo, cantando parabéns para você mesmo.




Andrew Bird - The Happy Birthday Song

when i wake up
in the morning,
pour the coffee,
and i read the paper,
and i slowly,
and so softly,
i do the dishes.
i feed the fishes.
sing a birthday
sing it like it's going to be your last day.
like it's hallelujah,
don't let it just pass on through ya
it's a giant and long cliché,
and that's why i want you to sing it anyway
sing me happy birthday
'cause hell, what's it all about?

sing me happy birthday,
happy birthday.
it's gonna be your last day,
gonna be your last day.

sing me happy birthday,
happy birthday,
like it's going to be,
going to be your last day





A coincidência mais sublime e horrível de todos os tempos.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

LEONA - THE COMEBACK

Leona vai pra Paris, e quem rouba a cena é Daphne.

- OLHA O RÍMEL! SI TÚ MANCHÁ MEU OLHO EU TE PRENDO SUA VAGABUNDA!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

ALEIJADA HIPÓCRITA



Indicado pela Ana bastarda, aleijada ignorante.

ela que não vá... SE AQUIETANDO AI ,que eu vo é acaba ca raça dela
Pódi corta

segunda-feira, 6 de julho de 2009

As aventuras de Evandrinho



vestibular de inverno da UEM está chegando. não queira precisar do seu dentista, beijos.

CORRAM PARA AS MONTANHAS




Isso é uma diva.





Isso é uma piranha.
Ou um frango frito.





Quero morrer. Agora. Obrigada.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Hey, guys...


Festa Junina Marista 2009, Barraca do Milho