quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Domingo foi dia de ir ao circo.
Um amigo tinha me perguntado: "o que tem no circo?" e eu respondi: "ora, no circo tem palhaço, malabarista, mágico, trapezista, picoca, maçã-do-amor, GLOBO DA MORTE UHA!!!"
No circo também tinha um moço muito versátil, que participou de quase todos os números, pedalando na corda-bamba, que na verdade era uma corda de aço. Em certo ponto do número, um rapaz ia andando vendado pela corda, e, quase chegando ao outro lado, forjava um desequilíbrio, uma quase queda e o moço versátil forjava ameaçar segurá-lo.
Aí eu comecei a pensar: "por que ele fez isso? Qual a vantagem em fingir que não vai conseguir executar o número? Não seria mais admirável que ele executasse com maestria aquilo que ele vem treinando há anos? Enfim, qual o motivo de fingir que vai cair?"
Fiquei divagando e pensei em teorias desde que a intenção fosse que o público se sentisse "honrado" e "especial" em presenciar uma falha, um tropeço do cara, de um, teoricamente, profissional, até que talvez ele tenha mesmo se desequilibrado -NOT
Enfim, a teoria mais aceitável é que o número não era bom o suficiente pra superar a expectativa das pessoas que ali estavam de ver alguma desgraça, ou seja: ver o cara se acabando no chão feito um pacote bêbado era melhor do que vê-lo fazendo direitinho o número... Como fazer o cara cair no chão mesmo é meio inviável, então eles só deram um prazerzinho de expectativa na galera.

Um comentário:

saulo testa disse...

meeee que saudade dos trapalhões nos anos áureos.

MUSSUM CACILDIS!!!! *.*