Festa Junina Marista 2009, Barraca do Milho
segunda-feira, 29 de junho de 2009
sexta-feira, 26 de junho de 2009
terça-feira, 23 de junho de 2009
domingo, 21 de junho de 2009
FILO 2009
É sempre difícil tentar discorrer sobre uma peça, um show ou algum espetáculo, porque nunca é possível expressar tudo o que foi visto. Em primeiro lugar porque é uma impressão individual, em segundo lugar porque a memória é falha e em terceiro porque eu não sei escrever bem o suficiente pra passar tudo o que eu gostaria. Mas de qualquer forma eu vou me esforçar...
A primeira das duas peças aconteceu por volta das 17h15min do dia 23, na Praça Marechal Floriano Peixoto, em Londrina: A Mulher que comeu o mundo.
Não havia muita gente ocupando a arquibancada da pequena arena quando chegaram os atores com figurinos no mínimo muito bem elaborados. Um dos integrantes com um acordéon, outro com um pandeiro e mais um com tambores. Se reuniram no centro da arena e então fez-se silêncio para o começo da peça.
Os personagens mascarados entoavam músicas que contavam a história d'A Mulher que Comeu o Mundo, uma moça mimada pelo pai, um ladrão, que lhe dá de comer o dia inteiro, e que quando o perde (devorando-o com fim de amenizar a dor da morte do pai) fica sozinha no mundo. Um vizinho vem ajudá-la em troca do ouro que ela tem, conseguindo alimento para encher a barriga da moça. Porém, por fim, a comida acaba e mesmo depois de ter comido elementos da platéia, a Gorda acaba comendo aquele que havia lhe ajudado. Antes que se desse por só no mundo novamente, surge uma vaca que passa a lhe fazer companhia. O tempo passa e o estômago da mulher começa a reclamar, levando-a a devorar a adorada vaca. No fim, acaba morrendo drasticamente, não me perguntem o porquê.
Apesar da praça não ter acústica nenhuma, as músicas e as falas eram claras pra quem estava assistindo, além disso todo o espaço era super bem aproveitado...O engraçado é que basicamente dois tipos de peça: um que faz você esquecer dos seus problemas e outro que te incita a pensar sobre eles. Essa era do primeiro tipo, pelo menos pra mim.
Fui parabenizar o elenco que, humildemente, abraçava todos que vinham cumprimentá-los. Conversei rapidamente com o integrante do acordéon e ele me disse que aprendiam apenas as músicas que eram compostas para a peça. Uma outra falou que estava exausta e quase sem voz, fato que me fez ficar abismada, considerando que isso era imperceptível.
Depois nós fomos até o shopping Royal Plaza para comer alguma coisa e uma hora ou duas depois estávamos na frente do Teatro Ouro Verde aonde aconteceria a peça Semianyki, do Teatr Licedei, um grupo russo.
Semianyki fala sobre uma família relativamente desajustada, entretanto comum, retratando situações corriqueiras: "A família sobrevive ao caos e a vida continua". Há cenas tristes como o desaparecimento do pai e nonsenses, como quando a mulher e os quatro filhos apresentam-se como assombrações, não deixando, porém, em nenhum momento, de serem cômicas de certa forma.
Pelo que eu consegui traduzir do livro sobre a peça (adquirido pela fadinha Imi, será postado em breve), o elenco não é todo russo, porém todos tem um histórico admirável em relação à atuação e se não me falha a memória todos fizeram estudos e/ou trabalhos com clowns. Fica o link da filmagem da peça para quem quiser assistir... é possível se sentir nostálgico ou com saudade da sua mamãe em algumas horas.
Le Jeune Prince et la Vérité é uma peça infantil, que aconteceu no teatro Zaqueu de Melo, e apesar de infantil, tem um texto bastante (in)tenso pras crEanças, como pode ser facilmente observado, "embutido" na aparência de teatrinho de bonecos, muito bem manipulados, inclusive. Conta a história de um príncipe que para casar com uma camponesa por quem se apaixonou, precisa encontrar a verdade. Há várias situações by Nasrudin...
Já a peça Congresso Internacional do Medo aconteceu no Teatro Filo. A peça consiste em um congresso aonde pessoas de países imaginários tentam estabelecer alguns conceitos, como morte, vida, medo.
A peça foi inspirada no poema de Carlos Drummond de Andrade, de mesmo nome. Tem um cenário muito simples, figurinos do mesmo porte, teatro-dança e certa graça em algumas partes. Provavelmente 3/4 da platéia chorou e 1/4 da platéia quase chorou no discurso de quem era esperado que falasse coisas das quais riríamos ou no mínimo seria um momento de descontração. Essa foi uma peça na qual eu senti por não ser possível pedir bis no teatro como na música.
A primeira das duas peças aconteceu por volta das 17h15min do dia 23, na Praça Marechal Floriano Peixoto, em Londrina: A Mulher que comeu o mundo.
Não havia muita gente ocupando a arquibancada da pequena arena quando chegaram os atores com figurinos no mínimo muito bem elaborados. Um dos integrantes com um acordéon, outro com um pandeiro e mais um com tambores. Se reuniram no centro da arena e então fez-se silêncio para o começo da peça.
Os personagens mascarados entoavam músicas que contavam a história d'A Mulher que Comeu o Mundo, uma moça mimada pelo pai, um ladrão, que lhe dá de comer o dia inteiro, e que quando o perde (devorando-o com fim de amenizar a dor da morte do pai) fica sozinha no mundo. Um vizinho vem ajudá-la em troca do ouro que ela tem, conseguindo alimento para encher a barriga da moça. Porém, por fim, a comida acaba e mesmo depois de ter comido elementos da platéia, a Gorda acaba comendo aquele que havia lhe ajudado. Antes que se desse por só no mundo novamente, surge uma vaca que passa a lhe fazer companhia. O tempo passa e o estômago da mulher começa a reclamar, levando-a a devorar a adorada vaca. No fim, acaba morrendo drasticamente, não me perguntem o porquê.
Apesar da praça não ter acústica nenhuma, as músicas e as falas eram claras pra quem estava assistindo, além disso todo o espaço era super bem aproveitado...O engraçado é que basicamente dois tipos de peça: um que faz você esquecer dos seus problemas e outro que te incita a pensar sobre eles. Essa era do primeiro tipo, pelo menos pra mim.
Fui parabenizar o elenco que, humildemente, abraçava todos que vinham cumprimentá-los. Conversei rapidamente com o integrante do acordéon e ele me disse que aprendiam apenas as músicas que eram compostas para a peça. Uma outra falou que estava exausta e quase sem voz, fato que me fez ficar abismada, considerando que isso era imperceptível.
Depois nós fomos até o shopping Royal Plaza para comer alguma coisa e uma hora ou duas depois estávamos na frente do Teatro Ouro Verde aonde aconteceria a peça Semianyki, do Teatr Licedei, um grupo russo.
Semianyki fala sobre uma família relativamente desajustada, entretanto comum, retratando situações corriqueiras: "A família sobrevive ao caos e a vida continua". Há cenas tristes como o desaparecimento do pai e nonsenses, como quando a mulher e os quatro filhos apresentam-se como assombrações, não deixando, porém, em nenhum momento, de serem cômicas de certa forma.
Pelo que eu consegui traduzir do livro sobre a peça (adquirido pela fadinha Imi, será postado em breve), o elenco não é todo russo, porém todos tem um histórico admirável em relação à atuação e se não me falha a memória todos fizeram estudos e/ou trabalhos com clowns. Fica o link da filmagem da peça para quem quiser assistir... é possível se sentir nostálgico ou com saudade da sua mamãe em algumas horas.
Le Jeune Prince et la Vérité é uma peça infantil, que aconteceu no teatro Zaqueu de Melo, e apesar de infantil, tem um texto bastante (in)tenso pras crEanças, como pode ser facilmente observado, "embutido" na aparência de teatrinho de bonecos, muito bem manipulados, inclusive. Conta a história de um príncipe que para casar com uma camponesa por quem se apaixonou, precisa encontrar a verdade. Há várias situações by Nasrudin...
Já a peça Congresso Internacional do Medo aconteceu no Teatro Filo. A peça consiste em um congresso aonde pessoas de países imaginários tentam estabelecer alguns conceitos, como morte, vida, medo.
A peça foi inspirada no poema de Carlos Drummond de Andrade, de mesmo nome. Tem um cenário muito simples, figurinos do mesmo porte, teatro-dança e certa graça em algumas partes. Provavelmente 3/4 da platéia chorou e 1/4 da platéia quase chorou no discurso de quem era esperado que falasse coisas das quais riríamos ou no mínimo seria um momento de descontração. Essa foi uma peça na qual eu senti por não ser possível pedir bis no teatro como na música.
Deixa que a tia ensina - bolo de caneca
Olá!
Devido a alguns encontros onde o único tópico abordado foi a construção dum manual (de nossa autoria) sobre como ter sucesso na cozinha, venho aqui dar iniciativa a este projeto que certamente revolucionará a culinária maringaense!
O manual contará com vários bônus e vários títulos atrativos e necessários para toda dona-de-casa:
Como queimar panelas em 8 min.
Banho de corantes: um guia para ser tie-dye.
Cupcakes: cogumelos ou adolescentes subversivos?
Tutorial: frite chocolate branco, coma chocolate verde.
Depois de meses de preparação, acredito estar pronta para criar uma COLUNA DE CULINÁRIA. Começo com uma receita que você, caro amigo, deverá ler três vezes e seguir passo a passo pois a receita pode parecer simples, mas qualquer erro pode ser FATAL.
DICA: Certifique-se de que há ovos. Sempre confira os ovos.
Bolo de caneca
Para começar, consiga uma caneca de 300 mL. O próximo passo é quebrar 1 ovo dentro da caneca e acrescentar 4 colheres de sopa de farinha de trigo e açúcar, bem como 2 colheres de sopa de chocolate em pó.
Mexa essa pasta delícia com um garfo e adicione 3 colheres de sopa de leite e óleo. Agora é só continuar mexendo até a "massa" ficar mais ou menos assim:
Coloque essa delicinha no microondas em potência máxima por 3 minutos. Daí é só se deliciar.
LGOGOLOGO: cupcakes sem fermento.
Devido a alguns encontros onde o único tópico abordado foi a construção dum manual (de nossa autoria) sobre como ter sucesso na cozinha, venho aqui dar iniciativa a este projeto que certamente revolucionará a culinária maringaense!
O manual contará com vários bônus e vários títulos atrativos e necessários para toda dona-de-casa:
Como queimar panelas em 8 min.
Banho de corantes: um guia para ser tie-dye.
Cupcakes: cogumelos ou adolescentes subversivos?
Tutorial: frite chocolate branco, coma chocolate verde.
Depois de meses de preparação, acredito estar pronta para criar uma COLUNA DE CULINÁRIA. Começo com uma receita que você, caro amigo, deverá ler três vezes e seguir passo a passo pois a receita pode parecer simples, mas qualquer erro pode ser FATAL.
DICA: Certifique-se de que há ovos. Sempre confira os ovos.
Bolo de caneca
Para começar, consiga uma caneca de 300 mL. O próximo passo é quebrar 1 ovo dentro da caneca e acrescentar 4 colheres de sopa de farinha de trigo e açúcar, bem como 2 colheres de sopa de chocolate em pó.
Mexa essa pasta delícia com um garfo e adicione 3 colheres de sopa de leite e óleo. Agora é só continuar mexendo até a "massa" ficar mais ou menos assim:
Coloque essa delicinha no microondas em potência máxima por 3 minutos. Daí é só se deliciar.
LGOGOLOGO: cupcakes sem fermento.
sábado, 20 de junho de 2009
Como já dizia meu amiguinho Johann,
"O ceticismo é a religião do homem culto".
Porém, o ceticismo começa a se tornar um problema quando ser cético vira ser conformado, quando é aplicado em qualquer situação, sobre qualquer assunto, quando o ceticismo te cega tanto quanto a fé, que você julgava ser uma venda: você nem pensa mais na possibilidade de dar crédito pra aquilo que você ouve dizerem, lê, vê. Talvez nem seja sua culpa, uma vez que é difícil encontrar um meio-termo morando em um lugar aonde as pessoas acreditam em tudo aquilo que saem gritando na rua, que você sabe que não é aceitável, que é patético, e isso te faz ficar na defensiva pra todas as outras coisas. O problema de ficar na defensiva vai de criar uma imagem de arrogante, prepotente até "verter sua vida nos cantos, na pia, na casa dos homens de vida vadia" e não acreditar mais em você. Ainda assim o ceticismo continua sendo a religião do homem culto, como diria o cara que escreveu um livrinho aonde o protagonista vende a alma pra Mefistófeles.
Porém, o ceticismo começa a se tornar um problema quando ser cético vira ser conformado, quando é aplicado em qualquer situação, sobre qualquer assunto, quando o ceticismo te cega tanto quanto a fé, que você julgava ser uma venda: você nem pensa mais na possibilidade de dar crédito pra aquilo que você ouve dizerem, lê, vê. Talvez nem seja sua culpa, uma vez que é difícil encontrar um meio-termo morando em um lugar aonde as pessoas acreditam em tudo aquilo que saem gritando na rua, que você sabe que não é aceitável, que é patético, e isso te faz ficar na defensiva pra todas as outras coisas. O problema de ficar na defensiva vai de criar uma imagem de arrogante, prepotente até "verter sua vida nos cantos, na pia, na casa dos homens de vida vadia" e não acreditar mais em você. Ainda assim o ceticismo continua sendo a religião do homem culto, como diria o cara que escreveu um livrinho aonde o protagonista vende a alma pra Mefistófeles.
Ok, eu espero que não entendam mal o que eu escrevi ali em cima sobre Goethe... eu espero mesmo.
p.s.: quem ficou preso no colégio hoje põe o dedo aqui!
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Ele te quer.
Ok, vamos pensar direitinho sobre o que pode levar alguém a fazer isso: de carência a uma aposta muito doida. Reflexão da semana.
p.s.: este vídeo foi indicado pela Fadinha Tóia, que o postaria se não estivesse com o computador falhado, segundo ela, pelas 516846384124861351 fotos da Disney que, não suficientes, foram baixadas três vezes.
p.p.s.: a postagem sobre o FILO do dia 13 será feita junto à postagem do FILO do dia 20.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Na terra do Waldisney
Nas semanas passadas nossa contribuidora rica, Toia, foi ver uma festa virtual de perto nos STAETS. Aqui vai o relato de sua emocionante viajem ao estupendo mundo do fast-food caro pra caralho!
Resumidamente é assim: você chega no primeiro dia, achando que tudo é fofis, que vai encontrar o mickey por ai dando abraços na galere, que a fila é rápida... Ai chega o terceiro dia e você não sente suas pernocas, você não pode chegar perto de ninguém, as filas são demoradas e as vezes mais legais que o brinquedo que você tá esperando há uma hora pra entrar.
DISNI E O LADO NEGRO DA FORÇA
AETO VIVONA K
Resumidamente é assim: você chega no primeiro dia, achando que tudo é fofis, que vai encontrar o mickey por ai dando abraços na galere, que a fila é rápida... Ai chega o terceiro dia e você não sente suas pernocas, você não pode chegar perto de ninguém, as filas são demoradas e as vezes mais legais que o brinquedo que você tá esperando há uma hora pra entrar.
DISNI E O LADO NEGRO DA FORÇA
Cota para tijolinhos da Disney:
LOL
RUMBA!...
E também, na fila da montanha russa do aerosmith, na parede tem vários cartazes e camisetas de bandas decentes, ai quando você tá na última curvinha pra entrar no brinquedo, tipo, BEM AVULSO, DO NADA, SURPRESA tem a foto da hannah montana.
AFSSFFFFFASFASASFAFAFAF
mas é legal ok.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
11/06 - Vanguart em Maringá
Depois de decidir deixar a preguiça de postar de lado, cá estamos... para relatar o show da banda Vanguart que aconteceu na última noite, no teatro Calil Haddad.
17:00 18:10 - Tarde de autógrafos no Maringá Park: Depois de percebermos (e demorou) que a banda havia chegado, fomos pegar autógrafo sem papel nem caneta. O resultado será postado em breve. Os caras foram super simpáticos e humildes. Aulas de russo podem ser agendadas com nossa contribuidora revoltada, Ana.
19:00 20:20 - Tiny Cables Ink.: Nada a comentar sobre a banda maringaense que abriu o show. Não foi ruim, nem bom demais, mas surpreendeu de qualquer modo. Para conhecer os caras entre no myspace da banda.
21:00 - Depois de esperar um pouquinho mais (um show a parte vendo os cofrinhos dos roadies), começam a tocar pedindo desculpas e descontraindo o ambiente. O setlist:
21:00 - Depois de esperar um pouquinho mais (um show a parte vendo os cofrinhos dos roadies), começam a tocar pedindo desculpas e descontraindo o ambiente. O setlist:
(roubado por Guilherme)
Do svidaniya!
Além da já esperada qualidade das músicas, os caras têm muita presença de palco, são carismáticos e demonstraram muita naturalidade. Deram ao junho do rock um bom empurrão e fizeram Maringá sentir uma coisa nova: dinheiro bem gasto em entretenimento. Apesar de não terem dado tchau em russo, parabenizamos a banda e organização do evento.
Para quem não foi e ficou com vontade, vai aí um trecho:
Para quem não foi e ficou com vontade, vai aí um trecho:
Do svidaniya!
Só porque eu tenho um monte de coisas pra falar
é que eu não consigo dizer nada. A dificuldade em encontrar a solução pode ser não saber qual é o problema. A dificuldade em saber qual é o problema pode significar que ele não existe. Então o que gera o incômodo? É justamente a angústia de não saber o que procurar sabendo que se precisa de alguém ou de alguma coisa.
Say: love, porque c'est la vie.
I wish you a merry christmas.
domingo, 7 de junho de 2009
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